Street Art / Arte Urbana

No mês de Agosto estudamos sobre a Street Art. discutimos sobre as manifestações artísticas urbanas, e houve um debate muito bacana sobre a função social da arte, formas de protestos e expressão.

Discutimos muito sobre as diferenças entre o Graffite e a Pichação, e entendemos que muitas vezes as pichações tem características de Graffite e, da mesma forma, encontramos Graffites sem autorização que acabam sendo considerados pichação.

Em muitos locais a própria população e as autoridades não fazem acepção entre um e outro e acabam tratando-os igualmente transgressores e criminosos, ou pelo excesso de informação e poluição visual, os ignoram, perdendo assim a oportunidade de refletir sobre essas manifestações.

O aluno Lucas Borges da turma 14C, enviou essa imagem para ser compartilhada entre os colegas.

Mensagem bacana para refletirmos e tem muito haver com nosso debate!

Muito legal Lucas, a Arte é para isso: fazer pensar!

Os alunos fizeram releituras, reproduções e criações inspirados em artistas que trabalham com variadas vertentes da Street Art.

 Abaixo as alunas Bárbara e Tamires fizeram uma versão criativa dos bichos/monstros do artista Joshua Allen Harris, que interfere no ambiente urbano fazendo "seres" apenas utilizando sacos plásticos e fita adesiva, que ao serem colocados em dutos e saídas de ar se movimentam pela cidade atraindo olhares e reflexões.

Joshua Allen Harris mudou o conceito de street art, saindo das paredes e ocupando novos espaços de forma muito criativa, transformando as ruas de Nova Iorque em um zoológico de criaturas efêmeras. Abaixo vemos algumas das obras do artista.

Os alunos Vinicius, Pedro, Rodrigo, Wanderson e Maxsuel,  buscaram nos trabalhos humorísticos de 

Terry Border sua inspiração. 

 Terry Border utiliza objetos e alimentos do dia-a-dia para a sua arte humorística. Coloca-lhes mãos e pés metálicos (em arame) para que os objetos inanimados ganhem vida.

São pequenas e fantásticas obras de arte, apreciadas por todas as faixas etárias, são apresentados como fotografias, em exposição e em eventos na rua. Abaixo o trabalho do artista.

Aulas de Pintura

Mais um lindo trabalho dos Artistas do Gino. Essa pintura foi realizada pela aluna Tamires Elidiane da turma 14C, em uma de nossas primeiras aulas de pintura, talentosíssima . Parabéns Tamires!!

Tamires Elidiane: Sem título, 2012, Betim.

Tempera Guache sobre papel.

Body Art

A Body Art (do inglês, arte do corpo) está associada à arte conceitual e ao minimalismo. É uma manifestação das artes visuais onde o corpo do artista é utilizado como suporte ou meio de expressão.

Não se trata de produzir novas representações sobre o corpo - encontráveis no decorrer de toda a história da arte -, mas de tomar o corpo do artista como suporte ou materialidade para realizar intervenções, de modo geral, associadas à violência, à dor e ao esforço físico.

Estes são alguns dos trabalhos das turmas de 9º ano:

Sejam todos bem vindos

Olá!

Sejam todos bem vindos ao “Artistas do Gino”.

Esse blog tem como objetivo divulgar os trabalhos dos alunos/artistas da Escola Municipal Gino José de Souza, localizada em Betim.

Espero que gostem dos nossos trabalhos e, que possam compartilhar de nossas experiências e vivências artísticas.

Arte Povera

Povera, feminino de povero, é uma palavra italiana que significa "pobre". Assim foi conhecido esse movimento surgido na década de 1960 na Itália: Arte povera. Pobre porque propunha a utilização de materiais inúteis, simples, o que hoje comumente chamamos de sucata: metal, pedra, areia, madeira, trapos, etc.

Assim como na Pop Art, havia uma tentativa de aproximar as obras do cotidiano das pessoas comuns. Porém, enquanto a pop art utilizava imagens e técnicas massificadas, a arte povera buscava empobrecer as obras de arte.

O termo arte povera foi criado pelo crítico Germano Celant em 1967, por ocasião da exposições realizada por esses artistas.

O movimento ganhou força na década de 1970, influenciado pela arte conceitual. Os temas e materiais utilizados na arte povera buscavam tratar das propriedades dos elementos utilizados, que poderiam sofrer transformações com o passar do tempo. 

A arte povera também atuou como uma crítica à economia capitalista e à sociedade de consumo, de maneira a provocar reflexões sobre o valor de uso das coisas.

Os trabalhos abaixo foram realizados pelos alunos de 9º ano, nas atividades sobre a Arte Povera.

Eles utilizaram materiais como bolinhas de papel usado, embalagens de balas e pirulitos, papelão, areia, folhas e outros materiais simples nessas lindas obras.