domingo, 31 de maio de 2015

Pop Arte: Serigrafia e Estêncil

Se a arte tem como conceito imitar a vida, a pop arte cumpre esse papel com excelência. 
A Pop Art foi um movimento inspirado na cultura de massa, ou seja, popular, essa vertente transformava temas do cotidiano em obras, refletindo de maneira criativa e ácida os traços e contornos da sociedade de consumo.

Surgiu no final dos anos 50, foi nos Estados Unidos e na Inglaterra que ela teve destaque. Tinham como objetivo fazer oposição ao expressionismo abstrato, que predominava desde o término da Segunda Guerra Mundial, trazendo a tona o conceito de arte figurativa.

Uma das principais características da pop arte era a crítica irônica que fazia a sociedade, por meio dos objetos de consumo. Temas da publicidade, quadrinhos, ilustrações entre outros, eram constantemente utilizados como inspiração para compor sua trajetória no mundo das artes.

Devido ao grande número de reproduções de imagens utilizados na estética das obras da Pop Art, uma técnica amplamente utilizada foi a Serigrafia. Também conhecido como silk screen, a serigrafia é um processo utilizado na transferência de imagens em tecidos, papéis e diversos outros materiais.
O grande destaque da serigrafia é sua qualidade e durabilidade. Além disso, é um processo relativamente simples, no qual é usada uma tela que transfere a imagem colorida para o tecido ou qualquer outra superfície onde se deseja imprimir a imagem.


A obra abaixo foi criada a partir da técnica Serigráfica. 



Marilyn Monroe, de Andy Wharhol

Impossível falar de Pop Are sem citar Andy Wharhol, com uma visão irônica e ácida do mundo, ele costumava fazer serigrafias e retratos seriados sobre telas de mitos como Marilyn Monroe, Pelé, Elizabeth Taylor, Jacqueline Kennedy e Elvis Presley.

Para entender melhor como funciona a Serigrafia fomos as bases desse processo e trabalhamos em sala com a técnica do estêncil. O estêncil (do inglês stencil) é uma técnica usada para aplicar um desenho ou ilustração  através da aplicação de tinta, através de um molde vazado em diversos suportes: do cimento ao tecido de uma roupa.

As turmas do Gino capricharam nos trabalhos, e abaixo podemos ver gravuras lindas feitas por esses   artistas.

























Utilizamos como material alternativo para os moldes folhas de radiografia.







segunda-feira, 18 de maio de 2015

Arte na Pré-História - Parte 1: Pinturas Rupestres

Consideramos como arte pré-histórica todas as manifestações que se desenvolveram antes do surgimento das primeiras civilizações e, portanto antes da escrita.

A primeira característica é o pragmatismo, ou seja, a arte produzida possuía uma utilidade: material, cotidiana ou mágico-religiosa.

Foram encontradas gravuras rupestres, estatuetas, pinturas e desenhos desse período em locais diferentes, mas com algumas características comuns, isso pressupõe uma grande variedade de produção, por povos diferentes.


Nas nossas aulas tentamos reproduzir algumas técnicas, imagens e objetos da arte pré-histórica. 



Pinturas Rupestres

Arte rupestre é o termo que denomina as representações artísticas pré-históricas realizadas em paredes, tetos e outras superfícies de cavernas e abrigos rochosos, ou mesmo sobre superfícies rochosas ao ar livre. A arte rupestre divide-se em dois tipos: a pintura rupestre, composições realizadas com pigmentos, e a gravura rupestre, imagens gravadas em incisões na própria rocha.

Nas turmas de 11 anos estudamos os temas principais das pinturas rupestres, as técnicas e materiais que eram usados. Assim como o artista pré-histórico produzimos nossas próprias tintas e instrumentos de pintura. Utilizamos terra, carvão, frutas e corantes naturais para fazer as tintas.